Eis a Moradas dos Desgraçados e Perdidos...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

de quando o artista nada consegue escrever

Eu preciso de uma poesia
Que toque o mais profundo d’alma
De todo o ser.
Preciso de versos que levem
As pessoas para viajar
Sem precisar sair do lugar,
Versos que confortem verdadeiramente
Aquele coração tão suave e tão carente.

Eu queria criar algo
Que fosse uma verdadeira maravilha,
Quando lido causasse transformação
Versos que desencadeasse uma revolução.

Mas o deserto vive a me perseguir
E tudo que consigo
É compor algumas folhas secas,
Que mal conseguem ficar vivas
Desgraça, desolação e desventura
É o que meus versos se tornaram.
É realmente uma pena
Que minha pena crie uma coisa tão pequena.

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