Depois de eras incontáveis
Destroçando-me por completo
Abortei uma poesiazinha
Magricela e doente,
Tão pequena que cabia na palma da mão.
As pessoas, por ela sentiam repulsa
Eu, um idiota e envergonhado
De minhas volúpias
Resolvi abandonar a poesiazinha
Numa rua escura dentro de um lixão.
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