Bons dias, apesar de todas as desgraças que contemplamos em nosso país! Hoje é mais um daqueles dias onde todos fazem declarações lindas e motivadoras para um sujeitinho cada vez mais sem importância – ora caro leitor é óbvio que estou falando do professor não há necessidade de fazer cara de espanto... Todos chegaram a mesma conclusão, porém, não é legal falar isso.
Já posso ver seu semblante se fechando e a
discordância prestes a sair de sua garganta, mas por acaso te lembras da última
aula que tiveste? Mas é claro que não. Guarde sua vergonha para si, pois isso é
algo mais que frequente do que pensas.
Ninguém dá importância a esse ser
fracassado fica gritando diante de um punhado de jovens que são obrigados a
ficar em uma sala escura e fechada com um quadro cheio de frases e fórmulas...
Esse que fica na frente já está perdendo a voz e os cabelos, tanto por desgosto
como por causa das dívidas... Talvez você não saiba, mas esse louco que está
gritando e batendo nas carteiras a procura de silêncio é um dos mais endividados
em nosso País.
Nem entre seus pares ele têm amigos. Esse
fracassado tentou fazer greve, mas apenas arrumou confusão com seus colegas que
pretendiam votar no seu patrão e diziam que a greve era coisa de comunista... Deixemos
a greve e o comunismo de lado e falemos um pouco mais sobre esse tal de
professor...
Ah, vejo que já te enjoas de ouvir tal
ladainha, tudo bem vou deixar-te partir. Posso compreender bem sua frustração,
já bastam os 11 anos que passou vendo esses idiotas gritando, chorando por
atenção enquanto tentavam escrever um monte de palavras sem sentido... Prometo
que estou terminando, afinal até eu fico decepcionado quando penso na
trajetória do professor – cada dia mais doente e mais fracassado, um sujeitinho
que vive humilhado... E pensar que tentei me tornar um professor.
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