Eis a Moradas dos Desgraçados e Perdidos...

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Breve comentário acerca dos “Palavrões”



Essa época é um período de mediocridade e sujeira, as pessoas não conseguem se comunicar umas com as outras (nem mesmo consigo mesmo) sem que haja pelo menos um xingamento ou da maneira como eles são nomeados nessa época “palavrões”.

Todos os “palavrões” utilizados por nossa sociedade trazem consigo uma tremenda carga ofensiva-depressiativa-pornográfica que coloca as pessoas nos patamares mais insignificantes que se pode imaginar...

Não haveria problemas em se utilizar “palavrões” dentro de determinados contextos específicos, por exemplo, ao retratar o dia-a-dia de um morador de rua, de uma prostituta, de certos grupos sociais é provável que seja necessário a utilização desses “palavrões”... Entretanto – em uma conversa com sua mãe, com seu namorado, com seus alunos, com seus amigos... Não deveria, nem seria necessário se utilizar desse recurso.

Como é triste, por exemplo, ver crianças que (em teoria) deveriam ser a representação de pureza e inocência bradando centenas de Caralhos, Porras, Bucetas e Filha da Puta com a maior naturalidade... E por que isso acontece? Ora – Os próprios pais desses “demônios” vivem a falar “palavrões” e só sabem assistir a programas de TV que exaltam essas virtudes.

Esses mesmos “pais” também passaram pelo mesmo processo e estão a passar a mesma maldição para suas proles que certamente farão a mesma coisa com seus demoniozinhos... Isso ocorre pelo fato de não darmos mais valor ao que sai de nossas bocas.

Todavia, isso não pode mais continuar – Existem pessoas que não bebem deste cálice sujo, mesquinho e individualista que domina nossa era. A única solução possível é essas raras pessoas não aceitarem essa linguagem decadente, assim elas deverão evitar ao máximo de falar “palavrões” e tentar impedir ou neutralizar a vontade do outro de falar “palavrões.

Tal ação é fundamental – pois o primeiro passo para se alcançar a nobreza é elevando nossa linguagem. 

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