Ela era tão linda... Mas você a destroçou...
Você a usou, você a sujou...
Ela sempre seria sua
Porém, não há o que contente a ganância tua.
Insaciável, rastejante, deveras doente
Por que não compreendeu esta beleza tão inocente?
Muitos gostariam de ter essa admiração
Mas você transformou-a em escuridão.
Olho para ela afundada na sujeira
Tão morta como a madeira que arde na fogueira,
Deram algo tão belo e tão puro
Mas o demônio plantou em solo seco e duro...
Hoje estou amargo e arrependido
Tanto amor e talento perdido.
Dei minha arte e minha poesia
A criatura mais fútil e vazia.
S.F.Will.
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