Eis a Moradas dos Desgraçados e Perdidos...

terça-feira, 27 de maio de 2014

O último dia de vida de uma condenada a morte


Eis o último dia de vida
Desta condenada esperança,
Não há dor, nem despedida
Rumo a morte ela agora se lança.

Uma tola quimera
Dá seus passos diante dos seu cadafalso
Tudo ao seu redor se desfizera
Restando somente o que é falso.

Antes que ela comece a pender
Escorre uma lágrima muda
Mas ninguém haverá de compreender
Este silencioso pedido de ajuda.

O cadáver agora gira
Foi entregue a sua própria sorte,
E a multidão agora delira
Com o último dia de vida de uma condenada a morte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário