Eis a Moradas dos Desgraçados e Perdidos...

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Viagem ao interior

Este será um espaço no qual faço alguns  relatos de minhas experiências sobre a minha participação no teatro ressonante. Para ter maiores informações entre neste endereço:http://psicoepistolario.blogspot.com/search/label/teatro%20Ressonante

                                      (Relatos de um exercício teatral)

Estava numa espécie de quarto uma sala talvez, não consegui reparar nas paredes ou no teto tudo que eu via era um confortável tapete de veludo azul escuro e uma porta de mesma cor de uma madeira bem antiga, nela eu podia ver sendo formados diversos desenhos dourados (Não tenho capacidade de descrever esses desenhos!)

A fechadura dessa porta era de ferro também detalhado pelos mesmos desenhos dourados. Lembro de caminhar e abri-a sem esforço algum, ao abrir este porta me deparei com uma espécie de jardim, floresta ou praça ou uma mistura de ambas as coisas.

Neste local havia acabado de garoar, pois o mato/grama estava bem umedecido e cobria meus pés, percebi algumas roseiras, mas Nenhuma delas parecia ter rosas. Apesar do mato/grama estar alto ele tinha a mesma altura era como se tivesse sido organizado daquela forma... Havia árvores no local e estas também pareciam selecionadas (Até as folhas delas eram organizadas) lá também tinha uma cadeira e uma escrivaninha em estilo colonial, quando estava por me sentar surgiu uma borboleta branca com duas manchas pretas bailando pelo ar, eu comecei a segui-la e ela entrou numa caverna... Esta parecia uma boca devido a quatro pedras que estavam na entrada.

Dentro dela havia uma água escura e também cobria os pés (apesar de que não entrava água em minhas botas). Lá tinha algumas pedras que aparentemente formava um caminho, eu quase não pisava nelas.  Apesar d’estar escuro eu ainda conseguia ver a borboleta, após um tempo percebi uma fogueira até pequena feita em três pedras e com poucas madeiras atrás desta havia um homem, ele trajava roupas sociais meio sujas, mas deviam ser antigas e caras. Ele devia ter no máximo uns 45 anos tinha uma expressão extremamente séria, mas não uma seriedade amarga ou mesmo triste era apenas séria. Ele olhou para mim e levantou-se, talvez tenha dito algo (não me lembro) e me deu um livro até grosso de capa marrom e a borboleta. Depois disso sentou-se em seu lugar sem olhar para mim novamente.

Eu não conseguia abrir o livro nem tocar na borboleta ela sempre evitava meu toque, mas nunca se afastava de mim. Voltei para aquele jardim/floresta e me sentei na cadeira para ler o livro lembro que a borboleta pousou nele e quando tentei tocar nela... Fui chamado de volta.

15/01/11

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